terça-feira, 12 de maio de 2009
Ana, uma mãe que não desistiu de crer
1Sm 1.1-20
O grande estadista americano Abraham Lincoln disse que as mãos que embalam o berço, dirigem o mundo. As mães têm grande influência na formação do caráter de uma pessoa, na estruturação espiritual da igreja e na formação da nação.
Mais do que ninguém as mães convivem com seus filhos. Elas os carregam no ventre, no coração e nos braços. Ninguém sonha tanto com o futuro dos seus filhos. Ninguém defende tanto os seus filhos. Ninguém ora tanto pelos seus filhos.
Hoje vamos ver o exemplo de algumas mães:
I. ANA NÃO DESISTE DE SER MÃE
1. Ana é a esposa amada, mas é estéril – v. 5,6
Ana tem um sonho legítimo, mas está sendo adiado. Ela quer ser mãe, mas não pode. Ela é amada pelo marido, mas anseia por um filho. Ela pede a Deus, a resposta demora. Ana agarra-se ao seu sonho, enquanto todos tentam demovê-la de esperar um milagre. Sua rival Penina a irritava, fazendo-a chorar. Seu pastor, o sacerdote Eli, enquanto ela orava no templo, a chamou de bêbada porque não discerniu que ela estava derramando sua alma diante de Deus. Seu marido, Elcana, instou-a a desistir do seu sonho de ser mãe, dizendo que ele era melhor do que dez filhos para ela. Ana, porém, não desistiu e continuou insistindo com Deus até que o milagre aconteceu na sua vida.
Ana foi vítima da hostilidade de Penina, do engano de Eli e da racionalização de Elcana. Mas ela não desiste de esperar em Deus.
2. Ana é estéril, mas ora pelo filho antes dele nascer – v. 18-20
Ana orou por Samuel antes mesmo de ela conceber. Ela disse: “Por esse menino ora eu”. Antes de Samuel ser gerado no seu ventre, ele foi gerado no seu coração. Antes de ela chorar pela dor do parto, ela chorou diante de Deus pelo filho. Ana é estéril, mas ora; é estéril, mas espera um milagre; é estéril, mas crê na Palavra e é curada emocional e fisicamente.
Mônica, mãe de Agostinho, orou por ele 30 anos. Ambrósio disse mais tarde que um filho de tantas lágrimas, jamais podia perecer.
Hoje temos mães modernas, mães talentosas, mães intelectuais, mães ocupadas, mas poucas mães de oração. A coisa mais importante que uma mãe pode fazer pelo seu filho é orar por ele.
3. Ana recebeu de Deus um filho, e o consagrou de volta para Deus – v. 18-20
Ana não apresentou o seu filho como um troféu de sua vaidade pessoal. Ela sabia que Samuel veio de Deus, era de Deus e devia ser consagrado de volta para Deus. Ela o prometeu a Deus e o devolveu a Deus. Samuel não foi apenas um grande filho, mas um grande homem, o maior da sua geração. Ele foi o maior profeta, o maior sacerdote e o maior juiz da sua geração.
Precisamos de mães que ousem consagrar os seus filhos para Deus. Precisamos de mães que abram mão de seus filhos para realizar os grandes projetos de Deus. Ana entendeu o Salmo 127. Os filhos são flechas nas mãos do guerreiro: eles são carregados e depois lançados para longe, para o alvo.
Asbell Green Simonton era o nono filho, o caçula. Seu pai era deputado federal, médico e presbítero. Sua mãe uma mulher fervorosa. Quando o menino nasceu, eles o consagraram para a obra de Deus. O Senhor honrou o voto dos pais e o chamou para o ministério e para a obra missionária no Brasil.
Ana devolveu ao Senhor Samuel num tempo em que poderia ter justificadas desculpas: Eli estava velho demais. Os dois filhos de Eli eram filhos de Belial. Essa mãe, entretanto, foi perseverante na busca e fiel na entrega.
4. Ana, compreendeu que Deus é soberano na realização da sua vontade em relação aos nossos filhos – 2.6-8
Precisamos de mães que insistam com Deus em oração, mas que descansem na providência de Deus em relação aos seus filhos. Ana entendeu que Deus é quem dá a vida e tira a vida; Deus é quem exalta e quem rebaixa. Deus faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade.
Elcana pensou que o tempo dos milagres havia acabado e encorajou sua mulher a desistir de crer na sua cura. Mas a última palavra não é da ciência, mas de Deus. Ele pode intervir. Ele ainda faz com a que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. Deus não abdicou do seu poder. Ele ainda nos diz: “Se creres, verás a glória de Deus”.
Todos diziam para Ana desistir, mas ela continuou crendo. Todos tocavam as trombetas da impossibilidade, mas ela continuou crendo que se Deus quiser, Deus pode. Às vezes nós desistimos cedo demais. Desistimos no limiar da vitória. Recuamos com o pé na terra da promessa.
Não abra mão de esperar coisas grandes e novas na sua vida e na vida dos seus filhos. Ele pode fazer com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. Ele pode converter vales em mananciais, lágrimas em cânticos de júbilo, solidão em festa, derrota em retumbantes vitórias.
Samuel foi uma bênção nas mãos de Deus num tempo de crise política e espiritual. Ele foi o homem que ensinou a Palavra de Deus e orou pela nação.
Ana foi uma mulher que celebrou as suas vitórias e glorificou a Deus pelos seus sonhos realizados (1.20). Ela adorou a Deus e ergueu a ele um cântico (2.1-10).
domingo, 3 de maio de 2009
A FAMÍLIA SOBRE ATAQUE
1 SAMUEL 30:1-20
INTRODUÇÃO
1. A vida familiar é um campo de guerra mais do que um parque de diversões. Há uma orquestração do mal contra a família. Torpedos mortíferos são lançados sobre a família. A família é o campo das batalhas mais rehidas que travamos.
2. Muitos casais têm sido espoliados, roubados e saqueados: 1) Do primeiro amor; 2) Diálogo – comunicação; 3) Romantismo; 4) Harmonia.
3. O inimigo sempre que ataca a família procura atingir cinco áreas vitais:
a) Dinheiro – As maiores crises na família hoje são por causa de dinheiro. Há batalhas dentro do lar por causa de dinheiro. Gastamos hoje cinco vezes mais do que na década de 1950. O luxo de ontem é a necessidade do hoje. Compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para impressionar as pessoas que não conhecemos.
b) Filhos – Os filhos estavam nas mãos do inimigo. Um pai e um mãe não podem estar bem quando os filhos estão cativos nas mãos do inimigo.
c) Saúde – Davi estava angustiado. Doenças emocionais, psicossomáticas: depressão.
d) Casamento – As mulheres estavam cativas. Famílias arrebentadas.
e) Amizade – Os homens de Davi se voltaram contra ele e queriam apedrejá-lo.
4. Por que a família de Davi é atacada?
a) Cônjuges que não vigiam o casamento – caminham na direção do perigo, vivem flertando o pecado, dedicam muito tempo às coisas e quase nenhum a relacionamentos. Exemplo: o homem que estava se separando depois de 14 anos de vida conjugal, porque ele trabalhava das 6 às 17 e ela das 18 às 23h.
b) Pessoas que não vigiam sua comunhão com Deus – vão ficando secos, áridos, sem alegria.
I.O ATAQUE DO INIMIGO À FAMÍLIA
1. Foi um ataque feroz – v. 1
• O diabo não brinca. Ele não tira férias, não descansa. Ele é maligno, assassino, ladrão, mentiroso, maligno.
• O inimigo tem feito estragos na família: muitos casais vivem juntos, mas sem amor; outros vivem juntos por causa dos filhos; outros vivem se espetando; filhos que são rebeldes.
2. O inimigo feriu a cidade – v. 1
• Há pessoas feridas dentro da família, da igreja.
• Há pessoas com mágoas: falta de perdão.
• Gente que não se perdoa. Que não supera os traumas do passado, os abusos.
3. O inimigo atingiu a família – v. 3,4
• Mulheres cativas
4. O inimigo jogou uns contra os outros – 6
• A transferência
• A murmuração
• A necessidade de jogar a culpa em alguém.
5. O inimigo celebra suas vitórias contra nós – v. 16
II. O QUE FAZER PARA RESTAURAR A FAMÍLIA
1. Deve haver uma reação de inconformação com o caos – v. 4
• Há pessoas que não reagem – Eli
• Gente que não crê em mudança – Gabriela: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou morrer assim”.
2. Deve haver um choro profundo – v. 4
• Nós perdemos a capacidade de chorar.
• Estamos perdendo de goleada e não choramos.
• Jesus: Filhas de Jerusalém, chorai por vós mesmas e por vossos filhos.
• Davi chorou em público – Quem chora está dizendo que algo está errado.
• Neemias chorou – ao saber do opróbrio de Jerusalém.
• Jesus chorou – sobre Jerusalém.
3. Devemos nos reanimar em Deus – v. 6
• Não porque a situação é fácil, porque o inimigo é fraco, porque somos fortes, mas em Deus.
• Davi não ficou magoado com Deus. Ele não fugiu de Deus, Ele correu para Deus.
4. Devemos buscar a Deus em oração – v. 8
• Deus o que eu vou fazer? Me conformar? Aceitar passivamente a decretação da derrota?
• Você precisa restaurar o altar da oração que está em ruínas na sua vida, no seu lar.
5. Devemos agir com base nas promessas de Deus – v. 9
• Quem vive pela fé pisa no terreno dos milagres.
• Deus não promete ausência de luta, mas vitória certa.
• Davi saiu, lutou, venceu.
6. Devemos tomar de volta tudo o que o inimigo levou – v. 17-20
• Não deixe nada nas mãos do inimigo.
• Êxodo 10:26 – Nem uma unha ficará no Egito.
• Você não foi criado e salvo para ser um derrotado, um fracassado. Você foi chamado por Deus para ser um vencedor. Você é filho, herdeiro, a menina dos olhos de Deus. Você é filho do Rei.
• Não abra mão do seu casamento.
• Não abra mão dos seus filhos. Você não gerou filhos para o cativeiro. Seus filhos são filhos da promessa.
• Toma de volta o que Deus lhe deu!
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